Campanha de vacinação contra sarampo entra na reta final
Florianópolis - A campanha de vacinação contra o sarampo segue até a semana que vem (dia16) no território catarinense. A meta é imunizar 95% das crianças de um ano até menores de sete anos de idade (12 meses a seis anos e 11 meses e 29 dias) com a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola). Até o final do mês de agosto, a vacinação atingiu 50,5% dos municípios, com 443.334 crianças imunizadas de um total de 499.305, o equivalente a 89% da população alvo.
Em relação às faixas etárias, os grupos de cinco e seis anos são os que apresentam menores coberturas e requerem estratégias diferenciadas para vacinação, já que não estavam incluídos na campanha da pólio, que ocorreu simultaneamente, no mesmo período.
Luís Antônio Silva, diretor Estadual de Vigilância Epidemiológica, que acompanhou os números de doses aplicadas por semana, desde o início da campanha, disse que a grande procura pela vacinação ocorreu na semana anterior e posterior ao Dia D (13 de agosto), caindo bastante na terceira semana.
“Temos ainda 145 municípios que estão abaixo da cobertura mínima a ser alcançada (variando de 31% a 94%), incluindo os de maior porte populacional, como a capital, que está com 75% e Joinville 77%”, explica Luis Antônio. Para ele, é necessário manter os serviços de saúde e a população mobilizada para o alcance dos objetivos da campanha e a manutenção da situação da doença sob controle no Estado.
As campanhas de vacinação contra o sarampo são atividades realizadas periodicamente e de forma indiscriminada, com o objetivo de resgatar e vacinar crianças que não responderam bem às doses anteriores, ou que ainda não foram vacinadas. Esta estratégia tem tido impacto importante na redução das ocorrências e das mortes dessa doença no estado e no Brasil.
A vacina contra o sarampo é a única medida preventiva e segura. A primeira dose deve ser aplicada aos 12 meses de vida, e o reforço entre quatro a seis anos de idade. Todas as mulheres até 49 anos devem ter uma dose da vacina e os homens até 39 anos também devem ser vacinados, independente de história pregressa da doença.
A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio das secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. O período de transmissão varia de quatro a seis dias antes do aparecimento das erupções cutâneas e mais quatro dias após o surgimento das manchas.
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