Novos inseticidas são homologados
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Reprodução/Internet - Dentre os novos defensivos agrícolas autorizados, há previsão para
Dentre as várias novidades, está um produto que auxiliará no combate à lagarta em diversas culturas. Pela primeira vez, temos um produto à base do ingrediente ativo Bistrifluro
Desde a semana passada, a lista de defensivos agrícolas está maior no Brasil. Isso porquê o Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas, da Secretaria de Defesa Agropecuária, publicou nova portaria prevendo o aumento de produtos liberados para uso. A novidade está nem um item que visa extinguir as lagartas.
O Ato nº 18 foi publicado na edição de 19 de abril do Diário Oficial da União (DOU). Nele, 28 defensivos tiveram a autorização de venda para o comércio brasileiro.
Entre os produtos químicos registrados, pela primeira vez um produto formulado à base do ingrediente ativo Bistriflurom. Trata-se de um inseticida fisiológico para o controle de lagartas importantes, com indicação de uso nas culturas do algodão, citros, milho e soja. Segundo a classificação da Anvisa, este é um produto Classe V, ou seja, improvável de causar dano agudo.
Para o controle da ferrugem-asiática e da mancha-alvo na soja, novamente será ofertado um fungicida à base de Impirfluxam. A novidade dos biológicos fica por conta do primeiro registro da vespinha Trichospilus diatraeae com uso aprovado para a agricultura orgânica.
Além disso, outros quatro produtos foram registrados com uso aprovado para a agricultura orgânica. Uma vespinha, Palmistichus elaeisis, um isolado de Beauveria bassiana, um Metarhizium anisopliae e um outro com o óleo de neem.
Outros três produtos de baixo impacto divulgados no Ato são hormônios vegetais, que embora não tenham efeito tóxico para pragas são registrados com base na mesma Lei dos Agrotóxicos.
Os produtos de baixo impacto são importantes para a agricultura não apenas pelos aspectos toxicológico e ambiental, mas também por beneficiar as culturas de suporte fitossanitário insuficiente, uma vez que esses produtos são aprovados por pragas-alvo e podem ser recomendados em qualquer cultura.
Todos os produtos registrados foram analisados e aprovados pelos órgãos responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura, de acordo com critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais.
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