Qualidade educacional
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Arquivo pessoal - Graziele Cestarolli Ortega – Analista de tecnologia educacional na Rede de Educação Santa Marcelina.
Por Graziele Cestarolli Ortega Analista de tecnologia educacional na Rede de Educação Santa Marcelina
É muito comum utilizar uma base de temas para priorizar os conteúdos que farão parte da grade curricular de cada ano letivo. É por meio dela que se pode observar o progresso do estudante em todos os sentidos: vivências, conhecer a si mesmo, o outro, o mundo e sua evolução intelectual.
Cada progresso é importante e a escolha da plataforma educacional pode dizer muito sobre a qualidade de aprendizagem. A partir disto, é uma das responsabilidades dos pais avaliar se o material utilizado pela escola orientará o seu filho naquilo que eles buscam em uma instituição de ensino. Afinal, acompanhar as tendências digitais também precisa ser um dos propósitos da aprendizagem dos estudantes, uma vez que não é mais possível oferecer uma educação analógica para gerações de crianças e jovens que cresceram utilizando a ponta dos dedos para se comunicar. Neste sentido, as plataformas de aprendizagem não só podem como devem seguir a linguagem do século XXI, alinhando o tipo de comunicação com quem recebe o conteúdo e, mais do que isso, ensinar para um futuro que é construído no hoje. Contudo, o material didático é apenas um dos meios de aprendizagem. Vale lembrar que não é apenas em um ambiente que acontece a aprendizagem, todos os espaços escolares devem permitir a troca de experiências livres para que o estudante seja capaz de protagonizar a descoberta por conhecimentos reais na prática.
Como avaliar uma plataforma educacional
Quando se fala em qualidade educacional, inevitável pensar em algo intangível, de difícil mensuração. Isto porque, o serviço educacional é constituído por diferentes facetas que elevam a aprendizagem do estudante. A escolha do material didático é uma delas. Por isso, é necessário realizar algumas análises. O primeiro passo para analisar uma plataforma educacional é descobrir se ela é impressa ou digital. Ambas são importantes pensando que cada estudante aprende de uma forma. Porém, estando na era digital, recursos de interatividade são fundamentais para despertar ainda mais a vontade de aprender. Por isso, dê preferência a plataformas que ofereçam as duas versões. No digital, observe se ele contém conteúdo de vídeos, links externos e outros recursos audiovisuais. Já o livro físico, pode colaborar no processo de escrita, exercitando áreas cerebrais que não são possíveis apenas com o on-line.
Em seguida, é preciso garantir que a plataforma ofereça um overview de atividades, com um espaço que permite entender a evolução de cada estudante como um dashboard, utilizando indicadores sobre diferentes aspectos da aprendizagem. Neste caso, é importante ir além do espaço de aprendizagem, utilizando a plataforma digital dentro de casa e em outros espaços, a fim de realizar consultas e estudos. Vale ressaltar que é muito importante que exista uma adequação com o corpo docente. Desta forma, verifique a familiaridade que os professores possuem com a plataforma educacional. Converse com a equipe pedagógica e compreenda como a escola se organiza para integrar os recursos digitais aos processos de aprendizagem e com qual propósito.
Por fim, é necessário lembrar que não é porque existe uma base de conteúdo para se orientar que não deva haver atualizações no material. Verifique a periodicidade com que é realizada a inserção de novas atividades ou recursos na plataforma educacional. Assim, garantir que haja uma implementação eficiente de plataformas digitais e impressas é um passo em direção ao futuro da educação. Dessa forma, os estudantes se sentem estimulados a aprender e a realizar trocas com pais, colegas e educadores, transformando as plataformas em grandes facilitadoras do processo de aprendizagem.
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