Os ensinamentos de Jesus
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Arquivo DR - * Frei Luizinho Marafon – Pároco da Igreja São Lourenço Mártir e Nossa Senhora Aparecida
* Frei Luizinho Marafon – Pároco da Igreja São Lourenço Mártir e Nossa Senhora Aparecida
Jesus entendia as pessoas e por causa disso as pessoas queriam sempre ouvi-lo. Jesus fazia bem para as pessoas tanto no sentido espiritual como no sentido emocional. Desde o tempo de Freud até hoje há uma certa rivalidade entre ciência e religião. O medo que uma tem da outra dificulta o entendimento. Hoje sabemos que existem muitos pontos de concordância entre os ensinamentos de Jesus e as teorias contemporâneas.
Jesus sabia que tudo o que as pessoas fazem na vida baseia-se na fé. Usava as parábolas para obrigar as pessoas a lidar com suas crenças, e não com raciocínios. Jesus é verdadeiramente sábio e simples. Confiante sem ser arrogante. Acreditava em valores absolutos sem ser rígido. Tinha clareza sobre sua identidade sem precisar julgar os outros. Abordava as pessoas com técnicas psicológicas que somente hoje estamos começando a entender. Ele dizia o que queria através de simples histórias. Exímio comunicador e fino psicólogo ensinava o que a psicologia prega hoje: que baseamos a nossa vida mais no que acreditamos do que no que sabemos. Jesus tinha bem claro que, quanto mais aprendemos, mais deveríamos aprender. Existem muitas coisas que ainda não sabemos. Para Jesus arrogância é sinal de insegurança, grandes pensadores não são arrogantes são humildes. Ensinando por parábolas Jesus ensina entender a vida e a olhá-la de outra maneira.
Jesus e o Julgamento
Em Lc 6, 37 lemos: “Não condeneis e não sereis condenados”. Jesus nos advertiu das armadilhas que encontramos ao julgar os outros. Ele sabia que nossos julgamentos se baseiam em informações distorcidas por nosso modo de ser e que não correspondem necessariamente à realidade. Quando não sabemos a verdade completa a respeito das coisas e das pessoas, não nos sentimos seguros. O temor do desconhecido é a base da intolerância. O temor nos leva a julgar e rotular as coisas e as pessoas. Quando sentimos este tipo de medo condenamos o que não compreendemos.
Jesus e a autocondenação
Todos podem sentir-se mal em relação a coisas feitas no passado. Mas algumas pessoas sentem-se mal a respeito do que são. Elas se condenam 24 horas por dia e se tornam autodestrutivas quando não descobrem como mudar suas convicções em relação a si mesmas. Apresentar-lhe fatos não resolve. Jesus ensinou que as crenças são modificadas pela fé não pelos fatos. Jesus não queria que as pessoas se sentissem mal a respeito de si mesmas. Sempre trabalhou para que as pessoas se sentissem amadas. Sabia que a autocondenação não é humildade é humilhação.
* Frei Luizinho Marafon – Pároco da Igreja São Lourenço Mártir e Nossa Senhora Aparecida
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