Criação de secretária adjunta na Assistência Social, coordenadoria de transporte na Educação e coordenação de patrimônio no Desenvolvimento Urbano passa pelo Legislativo, em regime de urgência

Clima acalorado e debate ferrenho, com direito a nariz de palhaço, assim foi o trâmite do Projeto de Lei Complementar (PLC) 7/2023 na Câmara Municipal. Em regime de urgência, a matéria foi apreciada pelo plenário Legislativo nesta segunda-feira (27). Por 7X2, o texto foi aprovado e segue para sanção do Executivo.

O PLC 7/2023 foi proposto pelo Executivo Municipal. A matéria prevê a criação de três cargos no organograma da prefeitura.

Uma das funções é para na Secretaria de Assistência Social. Será instituído o cargo de Secretário Adjunto para a pasta. Cargo será subordinado ao Gabinete do Secretário de Assistência Social. Encarregado responderá estrategicamente por todas as diretorias e serviços da referida pasta.

A Educação passará a contar com uma Divisão de Controle de Frota Escolar. Com status de diretoria, será responsável por todos os aspectos do serviço de transporte escolar.

Na Secretaria de Desenvolvimento Urbano, será instituído o Departamento de Manutenção do Centro de Eventos. Função irá coordenar, controlar, supervisionar e promover a manutenção, recuperação, conservação dos bens, prédios, equipamentos e espaços públicos do Centro de Eventos.

Debate

Defesa da matéria foi feita pelo líder do Governo, Edson Ferrari – Movimento Democrático Brasileiro. Destacou que as novas funções irão melhorar o andamento dos trabalhos do Executivo Municipal.

Posição contrária foi adotada pelo Vereador Adílio Carubin – Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Usando um nariz de palhaço, argumentou que a medida é eleitoreira e que leva ônus à comunidade.

Silvian Requiel Hentz – Partido dos Trabalhadores (PT) – também se manifestou acerca da matéria. Destacou que o departamento para gerenciar o Centro de Evento (CE) Luís Henrique da Silveira é necessário, mas, criticou duramente os outros dois cargos. “Já se tem a pessoa para o cargo, depois se cria a função”, criticou o método utilizado para criar postos de trabalho e funções.

Quando em votação, a matéria foi aprovada. Sete vereadores foram favoráveis a matéria, dois contrários.

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