Burnier, Alencar, Brazilian Day e Paz
Durante a maior festa literária da América Latina, a 15ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, encerrada no domingo, 11/9, a Super Rede Boa Vontade de Comunicação entrevistou, entre outros, o jornalista José Roberto Burnier. Na ocasião, ele autografava o seu livro “Os últimos passos de um vencedor — Entre a vida e a morte, o José Alencar que conheci”, em que conta os últimos cinco anos de vida do ex-vice-presidente do Brasil José Alencar. A designação de Burnier para cobrir o processo de tratamento da doença de Alencar levou a uma aproximação entre ambos e a informações exclusivas.
Ao falar sobre a elaboração da obra, o autor assim se expressou: “Esse foi um exercício inédito que tive que fazer em minha vida. A gente vê muita coisa e acaba se comovendo com o drama das pessoas. Mas sempre temos que separar, afinal de contas, não se pode envolver emocionalmente. No caso, foi uma coisa diferente para mim, uma amizade construída aos poucos, e absolutamente de forma espontânea. Alencar confiava em mim; eu estava sempre perto dele”.
A respeito do político mineiro, ainda comentou: “Ele tratava muito bem a todos. Era muito simples, humilde. Apesar de ter construído um dos maiores impérios têxteis do mundo, sempre foi uma pessoa de um caráter irreparável, educado, cativante. O hospital inteiro ficou de joelhos quando morreu; foi impressionante. Uma cena que nunca tinha visto. Ele era muito querido por todos. (...).
“Vocês [da LBV] têm uma experiência longa de solidariedade. O exemplo do que mais a gente precisa hoje na sociedade é o da solidariedade. E vocês vão entrar em contato com uma pessoa que realmente toca o nosso coração”.
Grato ao jornalista Burnier pelas palavras que me endereçou num exemplar do seu trabalho: “Caro Paiva Netto, a solidariedade está no seu sangue. E no sangue de Alencar sempre esteve a coragem de encarar a morte de frente e privilegiar a vida. Um abraço, Burnier”.
REGISTRO
Dos Estados Unidos, o registro fotográfico da presença da LBV na 27ª edição do Brazilian Day in New York, neste mês, na famosa Rua 46. O evento foi prestigiado por 1,5 milhão de pessoas.
PAZ E 11 DE SETEMBRO
Encerro a coluna de hoje sob o influxo de uma oração ao Pai Celestial. É a nossa fraterna homenagem às vítimas do terrível ataque terrorista que se abateu sobre os Estados Unidos há 10 anos. Que a vibração da Paz de Deus nos envolva a todos agora e sempre!
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