O uso de eletrônicos está cada vez mais alto devido ao calor intenso e constante. Consumo consciente é a solução para se livrar do calor e manter a conta de energia equilibrada

Não está fácil de encarar esse verão, né!?! Ao natural, o calor está intenso e constante. Buscar se refrescar em águas está cada dia mais difícil, já que as represas naturais estão escassas e esvaindo. Uma das alternativas é o uso de eletroeletrônicos. Mas como se livrar do calor e manter a conta de energia equilibrada? A alternativa é o uso consciente do recurso.

Conforme a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), caso equipamentos como ar-condicionado, geladeira, ventilador e outros eletrodomésticos sejam usados sem moderação, é certo que a fatura vai aumentar.

Utilizar o ar-condicionado na temperatura adequada, na casa dos 23ºC, e optar por um modelo econômico são medidas importantes. Muitos equipamentos ofertam a opção de desligamento automático, que é uma alternativa que também gera economia.

Para reduzir o consumo da geladeira, ajuste o termostato de acordo com a época do ano. Mantenha a borracha de vedação em bom estado, não deixe a porta aberta por muito tempo, não guarde alimentos quentes e nem seque roupa na parte de trás.

Ventiladores podem ser bons aliados para aplacar o calor gastando menos que o ar-condicionado. A dica está na quantidade de vento que o modelo é capaz de produzir. Na etiqueta é informada a vazão do ventilador e o índice de energia consumida.

O modo "stand by" - também chamado de modo de espera - também consome energia do aparelho eletrônico. Desligá-los enquanto não estão sendo usados faz a diferença no valor da fatura no fim do mês. Uma dica que pode fazer a diferença é programar os aparelhos para desligarem a cada duas horas.

Bandeira

Ao olhar a fatura da energia elétrica, muitos consumidores estão tendo um susto. Nos últimos tempos, o valor subiu demasiadamente. Isso ocorre por conta de a aplicação da tarifa estar na bandeira preta, também chamada de tarifa de escassez hídrica.

Esta categoria é nova. Ela foi criada para custear os gastos excepcionais do acionamento de usinas térmicas e da importação de energia. A tarifa sofre acréscimo de R$14,20 para cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos.

Tarifa entrou em vigo no mês de setembro. Inicialmente, seria cobrada por dois meses. Em dezembro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a vigência até abril de 2022.