Governo de Santa Catarina economizará 15 milhões na aquisição de combustíveis
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Arquivo DR -
Representantes dos empresários e dos sindicatos de trabalhadores catarinenses entregaram, na tarde desta quarta-feira (18), o acordo de reajuste do mínimo regional firmado entre os representantes das indústrias, comércio e dos trabalhadores para o governador de Santa Catarina. Raimundo Colombo se comprometeu a enviar, em regime de urgência, o projeto de lei para a Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) no dia 27, para estar disponível assim que o Legislativo retomar os trabalhos. É o segundo ano seguido em que a definição dos valores de reajuste é realizada através de negociação entre as duas partes até um consenso, que é entregue ao governador. Santa Catarina é o único estado do Brasil que realiza o aumento dessa maneira. “Temos que comemorar com a consolidação desse processo”, disse Colombo.
Por parte das empresas, o representante na entrega foi o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - Fiesc, Glauco Cortê, e por parte dos trabalhadores, Ivo Castanhera, coordenador sindical do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) de Santa Catarina, que também participarão da entrega do projeto de lei na Alesc no dia 27. Os índices acordados de reajuste variam entre 9,6% e 11,1%. Os novos valores dos quatro pisos estão entre R$ 700,00 e R$ 800,00. Cortê afirmou que o acordo por negociação demonstra um amadurecimento por parte dos dois setores da sociedade.
Para Castanheira, o reajuste do mínimo regional é tão importante quanto o reajuste do salário mínimo nacional para o movimento sindical do Estado. Foi ele que pediu rapidez e que o projeto de lei seja enviado em regime de urgência por ser retroativo ao dia primeiro de janeiro. Os pedidos foram atendidos pelo governador. Como os valores acordados de aumento estão na média de 10%, isso representa ganho real aos trabalhadores por ser um reajuste acima da inflação do ano passado.
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