O edital de concorrência 0004/13 para a contração da empresa que fará a elaboração de Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) da Ferrovia da Integração (Extremo-Oeste – Litoral) já está disponível no site da empresa pública Valec e vai abranger o trecho de Dionísio Cerqueira a Itajaí. O coordenador da Frente Parlamentar Catarinense das Ferrovias, deputado estadual Dirceu Dresch (PT), esteve em Brasília na quinta-feira, 9, e tratou do assunto com o presidente da empresa, Josias Sampaio Junior.

“Agora é para valer. Demos de fato o primeiro passo. A nossa frente parlamentar vai acompanhar passo a passo esse processo e cobrar que seja executado dentro dos prazos fixados. O contrato também será feito pelo Regime Diferenciado de Contratações (RDC), que da mais agilidade e encurta o tempo do processo de licitação”.  Dresch e Sampaio estarão hoje, às 16 horas, em Chapecó para o ato simbólico de assinatura do edital de licitação do estudo, solenidade que terá a participação do ministro dos Transportes, César Borges, e da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.

Com relação ao edital, Dresch ficou muito satisfeito com a confirmação de que o estudo engloba o trecho de Dionísio Cerqueira até o litoral. Além do EVTEA, o contrato também engloba o levantamento aerofotométrico e o projeto de engenharia para construção da Ferrovia da Integração. O edital de concorrência fixou o valor de referência do contrato em R$ 68,7 milhões. As propostas serão abertas no dia 26 de junho e a empresa vencedora terá prazo de 22 meses para concluir o trabalho.

“Ficamos muito satisfeitos porque a nossa reivindicação foi atendida e o estudo vai compreender o trecho do Litoral ao Extremo Oeste, não apenas até Chapecó. Isso é um desafio ainda maior, pois agora teremos que avançar nos debates com o governo federal e com os demais países para que de fato a Ferrovia da Integração seja uma ferrovia bioceânica, interligando os portos catarinenses ao porto de Antofagasta, no Chile”, comenta Dresch. O parlamentar já esteve na Argentina e fez esse debate com autoridades políticas do país. A ligação do Atlântico com o Pacífico por ferrovia tornaria mais ágeis as exportações para o Oriente.