Tite sonha em levar o Brasil à Copa de 2018
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CBF/Divulgação - Tite defende o futebol que reúne arte e técnica para levar o Brasil à Copa da Rússia, em 2018.
Admirador da Seleção Brasileira que brilhou no México, em 1970, e na Espanha, em 1982, Tite abriu o jogo na sua primeira entrevista como técnico que tentará levar o Brasil à Copa de 2018, na Rússia. "Quero o melhor do futebol". Ele quer ver a Seleção com a cara do Brasil. O novo treinador, que trocou o Corinthians pelo selecionado, afirmou que ainda é precipitado falar como será desenvolvido o seu trabalho, mas admitiu que pode aproveitar parte do que fez o seu antecessor, Dunga, que deixou o cargo criticado pela grande maioria dos brasileiros, após a eliminação precoce do Brasil da Copa América.
Gaúcho de Caxias do Sul, 55 anos de idade, Adenor Leonardo Bacchi, o Tite, assinou contrato com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e admitiu que, como não terá possibilidade de treinar o elenco como gostaria, pretende ouvir técnicos dos clubes para receber informações sobre o desempenho de jogadores em treinos e partidas oficiais ou amistosas.
Para ele, os encontros com os treinadores dos clubes podem facilitar o conhecimento das preferências dos jogadores em campo para que rendam mais. "Um pedido que eu faço é que os clubes me proporcionem um dia de treinamento e conversas com os treinadores brasileiros para que também me deem condições de conhecer o dia a dia e ouvir deles aquilo que é a característica de seus atletas que possam estar na Seleção", afirmou. "Esse é o desafio."
O convite da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para assumir a função chegou como um turbilhão, porque Tite não planejou ser técnico do time principal. Destacou que só fechou o contrato com a CBF depois de acertar o seu desligamento do Corinthians, e apontou os critérios que usou para aceitar o trabalho. "Autonomia na busca da excelência, na busca de transparência, do melhor do futebol. É isso que eu sei fazer, é essa contribuição que eu posso dar. É o campo, é a análise de desempenho. É eu me reorganizar como técnico, porque a Seleção Brasileira é uma situação diferente dos clubes".
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