Águas invadem Quilombo
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Quando o volume das águas começou a diminuir, foi contabilizado estragos de média monta em oito a -
Por volta das 14h de segunda-feira (16), começou a chover em Quilombo. Inicialmente, a chuva torrencial assustou pela intensidade com que assolou o município. Em pouco mais de meia hora, o espanto era causado pelos estragos causados pelo acúmulo de água. A região central do município foi invadida pelo excedente que transbordou as margens dos rios, adentrando em edificações, arrastando automóveis e destruindo pavimentos.
O ponto de maior acúmulo de água foi nas imediações da Rua Aderbal Ramos da Silva com a Avenida Primo Alberto Bodanese, imediações do Terminal Rodoviário. A baixada margeia o Rio Quilombo, que transbordou, além de receber as águas que escorrem pelo morro do bairro Santa Inês e do perímetro central mais elevado.
De acordo com registros do Departamento Municipal de Rodagem (DMR), a região recebe água de vários afluentes e um dos maiores, um riacho que escorre desde a Linha Keneddy, estourou a tubulação e transbordou. A grande vazão de água teve início nas proximidades do parque de máquinas, que ficou alagado, e escorreu para a Rua Aderbal Ramos da Silva.
Neste ponto, a água invadiu vários estabelecimentos comerciais e residenciais. Automóveis também foram danificados, pois a força da correnteza arrastou os veículos. Segundo a Polícia Militar (PM), num levantamento preliminar oito automóveis sofram danos de média monta. O número não faz parte do levantamento final, pois foi previamente coletado e contabilizado com avarias significantes.
Ao longo da Avenida Primo Alberto Bodanese vários veículos e lojas sofreram com a intensidade das águas. As marcas nas paredes da sede da Administração Municipal dão conta de que o nível de água subiu em aproximadamente um metro.
O Rio Quilombo também deixou sua marca nos estabelecimentos situados na Rua Marechal Deodoro, próximo a Praça Municipal. Além do acúmulo causado pelo rio, o ponto recebeu grandes volumes de água escorridos dos bairros.
Pluviômetros instalados no município informam que choveu cerca de 110 milímetros em aproximadamente 35 minutos.
Quando o volume de água começou a diminuir, os estragos começaram a serem contabilizados e reparados. O DMR montou uma força tarefa para limpar a cidade. Todo o maquinário e o parte significativa dos servidores da Administração Municipal estão lotado na ação, que se estendeu nas últimas noites e não tem previsão para ser concluída.
Na manhã de ontem, terça-feira (17), uma comissão esteve reunida para discutir as providencias a serem adotadas. O grupo contou com representantes da Administração Municipal, Defesa Civil, Militares e representantes da comunidade. Situação de emergência já foi decretada, onde os órgãos competentes já foram notificados e analisam o caso.
O mesmo grupo de trabalho percorreu o interior do município e fez um levantamento dos estragos causados pela enxurrada. O resultado completo deverá ser anunciado até o fim de semana.
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