30 anos de Caixa
Nesta quarta-feira, dia 26, a unidade de São Lourenço do Oeste da Caixa Econômica Federal adentra no 30º ano em atividade. Ao longo desse período, a instituição destacou-se como uma das principais propulsoras do crescimento habitacional e empresarial da microrregião. Atualmente, a instituição financeira está sob o comando do gerente geral Altair José Weber.
Com mais de 23 anos de serviços prestados a Caixa, o Gerente teve a oportunidade de atuar em diversas cidades da região, dentre elas Dionísio Cerqueira e Maravilha. Deu início a carreira na Caixa como escriturário, passando por caixa executivo, gerente de atendimento de pessoas físicas e gerencia geral de unidades Caixas. Administrador de formação, com diploma da Fundeste/Chapecó, e pós graduado em gestão de pessoas pela Unoesc, de São Miguel do Oeste.
Em entrevista ao Destaque Regional, Weber conta um pouco da história da Caixa em São Lourenço e seus números, além de comentar um pouco sobre a situação econômica regional.
DR - A Caixa Econômica Federal é uma das instituições financeiras mais antigas, de maior prestígio e atuante do Brasil. Como essa história aconteceu em São Lourenço do Oeste nos mais de 30 anos de atuação?
Altair José Weber – A Caixa Econômica Federal foi fundada em 12 de janeiro de 1861 tendo completado 150 anos em 2011. Em São Lourenço, está presente desde 26 de setembro de 1982. Nossa conta corrente mais antiga é de 28 de setembro de 1982, a poupança mais antiga está aberta desde 21 de março de 1983 e a conta de empresa mais antiga é de 30 de novembro de 1982 . Isso comprova que a CAIXA sempre teve receptividade e a confiança da comunidade lorenciana e região.
DR – Quais são os perfis dos clientes que compõem a carteira de usuários da Caixa? Em linhas gerais, quais são os produtos mais procurados por eles?
Weber – Nosso carro chefe e também o produto que identifica a Caixa é a habitação, o FGTS e PIS. Além desses possuímos todos os demais serviços oferecidos pelas Instituições Financeiras como conta corrente, poupança, Fundos de Investimento, CDB, cobrança bancária, empréstimos consignados, empréstimos pessoais, empréstimos e financiamentos a empresas, desconto de cheques e duplicatas. Temos em nossa carteira clientes de todos os portes, pequenos e grandes poupadores, pequenos e grandes aplicadores, pequenas, médias e grandes empresas.
DR – Recentemente, a linha de crédito ofertada com o nome “Minha casa, minha vida” ampliou o limite de saque por cliente para aquisição de imóveis em São Lourenço. Quais foram às mudanças mais notórias para os usuários?
Weber – Na prática o que aconteceu é que foi criada pelo Governo do Estado a Região Metropolitana de São Miguel do Oeste, da qual São Lourenço faz parte. Para as regiões metropolitanas os valores máximos do Programa Minha Casa Minha Vida passaram a R$ 130 mil. Na nossa avaliação, poucas pessoas foram beneficiadas devido à renda média por casal que gira em torno de R$
DR – Em sua avaliação, quais são os impactos das mudanças das políticas econômicas anunciadas pelo governo Federal nos últimos meses no cenário microrregional?
Weber – Acredito que vão amenizar. A nossa região tem uma grande dependência da agricultura e já tivemos neste ano 02 secas, o que influencia em toda a economia local.
DR – Nas últimas semanas, a Caixa apresentou reduções nas taxas de juros de diversas linhas de crédito, quais foram as mais significativas?
Weber – As taxas que tiveram as maiores baixas foram as do ConstruCard, linha de crédito para aquisição de material de construção. As taxas variavam de 1,96% a 2,40% ao mês. Agora baixaram para 1,40% a1,75% ao mês com prazos de até 94 meses para pagamento com 02 meses de carência, para já clientes da Caixa. Para não clientes as taxas vão de 1,50% a 1,85% ao mês, com prazo de até 70 meses para pagamento, também com 02 meses de carência. Foi lançada ainda o financiamento para móveis, eletrodomésticos através do MoveisCard. Esse programa se destina para mutuários do Programa Minha Casa Minha Vida e também clientes da Caixa. Para os primeiros a taxa de juros é de 1,50% ao mês, com carência de 02 meses e prazo de amortização de 46 meses. Para os demais só muda a taxa, que passa a ser de 2% ao mês.
DR – Recentemente, o Governo Federal adotou uma série de medidas econômicas para estimular o consumo interno, dentre elas a redução de taxas de juros. Como os moradores da região se portaram diante de tal mudança?
Weber – A taxa de juros influencia na decisão de compra dos consumidores. Acredito que a maioria da população antes de assumir um compromisso faz as contas para ver se a parcela irá caber no seu orçamento. Para quem precisar recorrer ao crédito, recomendamos que faça uma pesquisa para ver onde o custo financeiro será menor.
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