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Setor público tem superávit primário de R$ 13,8 bi em julho

BRASÍLIA - O setor público consolidado (governo central, estados, municípios e empresas estatais) registrou superávit primário de R$ 13,789 bilhões em julho, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central. O resultado não inclui o pagamento de juros. Em igual período de 2010, o resultado superavitário primário havia sido de R$ 1,532 bilhão. No resultado do mês passado, o governo central contribuiu com superávit de R$ 10,918 bilhões; os governos regionais, com R$ 1,624 bilhão e o conjunto das empresas estatais, com saldo positivo de R$ 1,247 bilhão.

O superávit primário ficou dentro das estimativas colhidos pelo AE Projeções, que iam de R$ 11,1 bilhões a R$ 17 bilhões. O resultado superavitário foi inferior à mediana prevista (R$ 14,100 bilhões)

No acumulado do ano até julho, o resultado primário do setor público ficou positivo em R$ 91,979 bilhões, o equivalente a 4,00% do PIB. Em igual período do ano passado, o esforço fiscal havia sido de R$ 43,588 bilhões, o equivalente a 2,12% do PIB. O governo central, nos sete primeiros meses do ano, contribuiu com superávit de R$ 66,307 bilhões ou 2,88% do PIB. Os governos regionais economizaram R$ 23,761 bilhões antes do pagamento de juros, ou 1,03% do PIB. Já as empresas estatais auxiliaram com R$ 1,911 bilhão ou 0,08% do PIB no mesmo período.

Já no acumulado dos últimos 12 meses encerrados em julho, o superávit primário é de R$ 150,087 bilhões, o que representa 3,83% do PIB. Como a meta para o ano é de uma economia, antes dos juros, de R$ 117,9 bilhões, o esforço fiscal acumula uma gordura sobre a meta. No resultado de 12 meses até o mês passado, o governo central contribuiu com superávit de R$ 119,651 bilhões; os governos regionais, com saldo positivo de R$ 27,689 bilhões e as estatais, com superávit de R$ 2,747 bilhões.

Resultado nominal

O setor público consolidado registrou déficit nominal (com pagamento de juros) de R$ 5,007 bilhões em julho, informou há pouco o Banco Central. O resultado é menor que o observado em junho, quando o déficit nominal havia ficado em R$ 5,618 bilhões. Na comparação com julho de 2010, o resultado apurado pelo setor público caiu para cerca de um terço, já que em igual mês do ano passado, o déficit nominal havia somado R$ 15,415 bilhões.

Entre as várias instâncias do setor público, o governo central registrou déficit nominal de R$ 5,837 bilhões em julho, enquanto os governos regionais tiveram saldo nominal negativo de R$ 158 milhões, no mesmo período. Ao mesmo tempo, empresas estatais terminaram o mês passado com superávit nominal de R$ 988 milhões.

No acumulado de janeiro a julho de 2011, o setor público registra déficit nominal de R$ 46,565 bilhões, o equivalente a 2,02% do PIB. Em igual período de 2010, o déficit nominal correspondia a 3,19% do PIB. Nos últimos 12 meses até julho deste ano, o setor público acumula déficit nominal de R$ 74,674 bilhões, ou 1,90% do PIB.

Dívida

A dívida líquida do setor público consolidado ficou em R$ 1,545 trilhão em julho, o equivalente a 39,4% do PIB. A informação foi divulgada há pouco pelo Banco Central e mostra diminuição quando comparada ao mês de junho, período em que a proporção da dívida sobre a economia era de 39,7%. Em dezembro de 2010, a dívida líquida do setor público equivalia a 40,2% do PIB.

O BC também informou que a dívida bruta do governo geral terminou julho em R$ 2,204 trilhões, o equivalente a 56,2% do PIB. Em junho, a dívida bruta somava R$ 56% do PIB.

Gasto com juro

O setor público registrou em julho gasto com juros de R$ 18,797 bilhões. Em julho do ano passado, essa despesa havia sido de R$ 16,947 bilhões. No resultado do mês passado, o governo central teve gastos de R$ 16,755 bilhões; os governos regionais, de R$ R$ 1,782 bilhões; e as estatais, de R$ 260 milhões.

De janeiro a julho, a despesa do setor público com juros somou R$ 138,544 bilhões ou 6,02% do Produto Interno Bruto (PIB). No mesmo período do ano passado, essa conta havia sido de R$ 109,152 bilhões ou 5,32% do PIB. Nos primeiros sete meses deste ano, o governo central teve despesas com juros de R$ 105,776 bilhões; os governos regionais, de R$ 30,877 bilhões; e as estatais, de R$ 1,890 bilhão.

Nos 12 meses encerrados no mês passado, a despesa com juro atingiu R$ 224,761 bilhões, o que corresponde a 5,73% do PIB. Neste período, o governo central apresentou despesas de R$ 158,963 bilhões com o pagamento de juros; os governos regionais, de R$ 63,051 bilhões; e as estatais, de R$ 2,747 bilhões.

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