Em junho, o valor médio da cesta básica chegou a R$500,02 e registra aumento de 6,2%. A proteína animal capitaneou a valorização, com acréscimo de 21,2%, e puxou o valor do leite, em 15,9%

Ao ir ao mercado, nos deparamos com um aumento constante nos números encontrados em plaquinhas presas às prateleiras. Para acompanhar os movimentos financeiros da Cesta Básica, pesquisamos os valores dos alimentos em mercados situados em São Lourenço do Oeste. Em junho, registramos o valor médio da cesta básica em R$500,02.

Para chegar ao valor médio, três mercados de São Lourenço do Oeste foram visitados pela redação do Destaque Regional. Em pesquisa de preços, foi constatado que o conjunto de alimentos com menor valor ficou em R$483,37 e o mais caro chegou ao R$214,92.

De acordo com o acompanhamento mensal, o aumento de preços registrado é na ordem de 6,25%. Em maio, o conjunto de alimentos somava R$470,71.

No acompanhamento histórico, dois dados chamam a atenção. Se comparado o valor, é registado aumento de 21,9% desde janeiro, quando a cesta básica custava R$410,10, e de 42,03% desde junho de 2021, quando a compra sairia por R$352,05.

Aumentos

A maior vilã do mês é à carne. O item obteve valorização de 21,2%, próximo de R$4,03 ao quilo. No mês passado, o item tinha o valor médio de R$18,96 e atualmente está R$22,99. Nos açougues, o valor oscila entre R$19,66 e R$26,33.

Por ser um derivado de bovino, o leite teve o valor puxado. De R$4,42, o valor médio passou para R$5,12, acréscimo de 15,9%. Nas promoções, o litro de leite está entre R$4,59 e R$5,79.

Linha pesada registrou acréscimo de valor na maior parte de seus produtos. No preço médio, o arroz subiu 10,2%, a farinha 14,9%, açúcar 11% e o óleo de soja 3,8%.

Nas quitandas, também houve um aumento considerável. O item que registrou a maior valorização foi o tomate. O preço subiu em média R$0,70, chegando aos R$9,32. A batata, vem em segundo lugar, com acréscimo de R$0,27 e com valor médio de R$5,52 ao quilo.

O café com pão e margarina, em alguns lugares, é indispensável. Os três itens obtiveram aumento. O pão, subiu R$0,47. O café registrou aumento de R$2,36 e a margarina, R$1,25.

A farinha, aumentou em R$0,54. O arroz, R$0,33. O açúcar e o óleo somaram o mesmo aumento, que corresponde a R$0,41.

Baixas

A lista de alimentos que registrou baixa no valor é curta. Conta com apenas dois intens.

Nela, encontramos o feijão que teve retração de 13,1%. Atualmente, o quilo tem o valor médio de R$7,35, ante R$8,46. Nas prateleiras, o item é anunciado entre R$7,20 e R$7,40.

No hortifruti, a banana teve redução de preço. O valor médio estava R$4,92 e passou para R$2,98. Em promoções, a fruta é anunciada entre R$1,95 e R$3,99.

Pesquisa

A pesquisa de preços é realizada há uma década pelo jornal Destaque Regional. Atualmente, três mercados de São Lourenço do Oeste são visitados pela equipe de jornalismo. Para a presente pesquisa, a coleta de preços aconteceu na tarde de quinta-feira (1º).

Metodologia de pesquisa é baseada no trabalho realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A tabela dois, de aferição dos preços na região Sul do Brasil, é usada como referência para itens e quantidade de alimentos. O volume é o necessário para nutrir uma pessoa ao longo de um mês.

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