Primeira prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) aponta retração para o mês de junho. Se o mercado permanecer como na pesquisa realiada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), na primeira dezena do mês, o acumulado do mês será de -0,64%. Tal queda representará mais redução de 0,06% em comparação a maio, que já contabilizou que em 0,13 e fechou a inflação em 3,21 no acumulado do ano.

            Conforme divulgado pela FGV, na terça-feira passada (10), o IGP-M acumula do ano está em 3,21. Tal inflação é a soma de todos os índices registrados entre janeiro e maio. No calculo dos últimos 12 meses, a inflação é contabilizada em 7,84%.

O corretor de imóveis Elcio Klaus explica que a maioria dos contratos de imóveis firmados na região segue a avaliação do IGP-M, sendo contabilizado pelo prazo de validade acordado previamente. Ele explica que essa base é acompanhada por ser atualizada periodicamente, no caso mensal, e ser de fácil acesso.

O corretor afirmou que mesmo com essa previsão para junho, o índice do ano é positivo. “Esse ano, assim, de janeiro pra cá foi só o mês de maio que deu negativo e a previsão é de que esse mês de junho dê negativo também. E o valor é significante negativo”, aponta.

Outros índices que podem ser usados como base para o cálculo do reajuste de aluguéis são Índice Geral de Preços de Disponibilidade Interna (IGP-DI); Índice de Preços ao Consumidor (IPC); Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também do IBGE e o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da FIP. Klaus ressalta que todos esses índices são claros e legais para a utilização como indicador e está previsto na Lei do Inquilinato. “A lei do inquilinato é bem clara, não pode ser usado o índice de reajuste do salário mínimo”, afirma Klaus.