logo RCN

Classe C catarinense consome muito, poupa pouco e é informatizada

Santa Catarina - A classe C catarinense tem um perfil tradicional. Na grande parte das famílias é o homem que trabalha e sustenta a casa. As mulheres "chefes de família" são minoria e tem um salário inferior ao masculino. Em termos gerais, esses são as características apontadas por uma pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio SC) que analisou a vida da nova classe média em Santa Catarina.

 

Formação

O levantamento apontou que boa parte da classe C não completou a sua formação, parando de estudar antes de terminar o ensino superior. Segundo os dados, 34 % dos pesquisados tem um nível escolar médio, incompleto ou completo e 31% tem o nível superior completo ou incompleto.

Quanto ao trabalho, o estudo revelou que a maioria dos chefes de família da classe tem empregos com carteira assinada (48%). Para a Fecomércio, esse resultado expressa um alto grau de contratações do estado e um elevado índice de formalização dos empregos.

 

Informatização

A classe C também está informatizada. Um número significativo de famílias possui itens como computador (82%) e acesso à internet (81%). Além disso, bens básicos como automóvel e casa própria foram citados por 82% e 83% dos entrevistados, respectivamente.

Consumo

Apesar na nova classe ter impulsionado as vendas nos últimos anos, os principais gastos continuam sendo com supermercado e alimentação. Segundo a Fecomércio, essa parcela da população tem um grande potencial de consumo, já que a maior parte da renda é destinada às compras. O comércio pela internet tem uma boa recepção nessa classe, que está se informatizando. Apesar gastar bastante e poupar pouco , as famílias demonstram ter um bom controle financeiro, evitando a inadimplência.

 

Metodologia

Os dados foram recolhidos entre os dias 6 e 22 de junho através de entrevistas com 3.626 indivíduos em Florianópolis, Joinville, Blumenau, Criciúma, Lages e Chapecó. Entre as pessoas enquadradas na classe estudada, foram entrevistadas 41% pertencente à classe C1 (com rendimentos entre R$ 2.990,00 à R$ 4.854,00) e 59% de pessoas da classe C2 (com renda entre R$ 1.126,00 à R$ 2.990,00)

Custo da Construção recua para 0,16% em agosto Anterior

Custo da Construção recua para 0,16% em agosto

Próximo

Produção do etanol tem pior momento em 11 anos

Deixe um comentário