Saretta destaca aumento de recursos federais disponibilizados à agricultura familiar
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Ascom Saretta -
O volume de recursos disponibilizados para a agricultura familiar passou de R$ 2,3 bilhões em 2002/03 para R$ 11,9 bilhões em 2009/10, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Já o número de contratos aumentou em 78% no período, passando de 904 mil para 1,6 milhão.
As informações foram apresentadas pelo deputado Neodi Saretta (PT) no plenário da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (26), e integram o relatório ‘Estatísticas do Meio Rural 2011’, do Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural do Ministério do Desenvolvimento Agrário (Nead/MDA) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A disponibilidade e acesso ao crédito, destacou o parlamentar, contribuíram para consolidar a diversificada produção da agricultura familiar no país, melhorando a renda das famílias e contribuindo na redução dos índices de pobreza no campo. “Entre 2003 e 2010, a taxa de pobreza caiu 14,4%”, citou.
De acordo com o pronunciamento do deputado, o aumento dos financiamentos para este segmento rural foi acompanhado por outras ações do Governo Federal no sentido de ampliar a capacidade produtiva e estimular o consumo interno, a exemplo do Programa Mais Alimentos. Resultado dessas políticas de governo, por exemplo, foi o aumento da produção de arroz, de 10,1 milhões de toneladas em 2001 para 12,6 milhões em 2009 (aumento de 24%), e de feijão, que cresceu 42% no período, passando de 2,4 milhões de toneladas para 3,4 milhões.
Educação no campo – Saretta também citou dados do relatório referentes à juventude no campo, especialmente com relação à educação e saúde. A maior parte dos moradores do meio rural tem de 3 a 4 anos de escolaridade (25,4%) e de 11 a 12 anos (25,1%), ou seja, há três grandes grupos: os que não estudaram, os que fizeram o primeiro ciclo do ensino fundamental e os que fizeram o ensino médio. Quanto a saúde, os números mostram que apenas 6,4% dos moradores rurais têm cobertura de planos de saúde complementar.
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