Epagri realiza sequência de análises com vegetais para entender o real motivo da queda na produção das lavouras catarinenses. Drones auxiliam com mapeamento e vistorias

Perdas na lavoura são registradas. Devido a isto, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) propõe análises para buscar causas reais de tais ocorridos, através do uso e interpretação de imagens aéreas, adquiridas por sensores multiespectrais e termais de alta resolução embarcados em VANTs (Veículo Aéreo Não Tripulado).

De acordo com a coordenadora do projeto, Cristina Pandolfo, de modo geral as perdas se resumem às intempéries climáticas. “As imagens podem auxiliar na identificação dessas causas. O conhecimento da variabilidade espacial das características da lavoura pode otimizar o processo de vistoria e melhorar a quantificação de perdas em áreas agrícolas”, argumenta Cristina.

As primeiras imagens a campo foram realizadas em setembro do ano anterior. Tática irá se prolongar até 2024. Os estudos de caso experimentados pela empresa, integram os vegetais mandioca (Urussanga e Jaguaruna); banana (Urussanga) e maçã (Caçador).

Outra avaliação que deve ocorrer é referente a variabilidade do solo exposto em algumas áreas da lavoura. “Essas imagens serão sistematizadas e processadas com o objetivo de se obter um método para avaliação e vistoria de lavouras”, explica a pesquisadora.

Projeto

Estudos são efetuados com o financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), agência vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), e com recursos próprios da Epagri alocados no projeto Zoneamento Agrícola em Santa Catarina.

Análises são coordenadas pela Epagri/Ciram. O desenvolvimento se dá em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina/câmpus de Curitibanos (UFSC) e com as estações experimentais da Epagri em Urussanga, Caçador, Lages, Ituporanga e Chapecó.

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