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Santa Catarina

Prevenção a ferrugem da soja

  • Arquivo DR - Em Santa Catarina, o vazio sanitário da soja terá início no dia 22 de junho e tem prazo de 90 dias.

No próximo dia 22, terá início o período de vazio sanitário da soja em Santa Catarina. O Coordenador da Deved, Alexandre Mess, fala sobre a estratégia sanitária no #CotidianoDR

Com uma rentabilidade histórica e condições favoráveis à produção, a soja tende a registrar mais um recorde de produção no Brasil. Uma das variáveis que podem influenciar na produção é a ferrugem asiática, que tem chegou com força em algumas regiões. Uma das estratégias de enfrentamento à praga é o vazio sanitário. Para a região Sul, o período tem início em junho.

O prazo é estipulado pela Secretaria de Defesa Agropecuária, órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Regramento está previsto na Portaria nº 516, de 1º de fevereiro de 2022.

O vazio sanitário para a cultura de soja é estipulado em 90 dias. Em Santa Catarina, o período tem início no dia 22 de junho. Previsão é que o Paraná tenha início no dia 10 de junho e o Rio Grande do Sul em 13 de julho.

Alexandre Mees, Gestor do Departamento Estadual de Defesa Sanitária da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), explica que o período é alinhado entre o Mapa e os estados. Para definição do período, são considerados fatores vinculados as condições climáticas, condições de plantio e fatores geográficos.

Mees explica que o vazio sanitário é o período em que não pode haver plantas de soja vivas. Desta forma, os elementos para proliferação da ferrugem asiática são controlados naturalmente.

Em Santa Catarina, a maior preocupação é com as plantas nativas, que comumente são chamadas de guaxa. Por conta do frio que o estado passa, geralmente as mudas morrem naturalmente. No entanto, os agricultores devem acompanhar a área em que será plantada soja para que não restem folhagens vivas.

De acordo com Mees, o tratamento preventivo é muito mais interessante que as medidas extremas. Além do custo da produção aumentar, as medidas extremas envolvem o uso de agrotóxicos fortíssimos que causam sérios danos a área e também à saúde do agricultor.


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