Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) intensifica ações de prevenção contra a brucelose e tuberculose no gado leiteiro. Os trabalhos são contínuos, no entanto, senso de verificação da saúde animal é desenvolvido no estado. Atualmente, não há nenhum registro de casos em território catarinense, mas a fácil propagação das doenças é uma preocupação. Isso por que os rebanhos criados no estado não recebem vacinação e por isso tem melhores condições de venda no mercado exterior.

A suspeita de infecção de rebanho acarreta numa série de problemas, passando da interdição da propriedade até o encerramento de comercialização dos produtos no mercado exterior. Além disso, o auto custo do tratamento faz com que o abate do animal seja mais rentável ao empreendedor rural.

De acordo com o gerente regional da Cidasc, Günther Halmsnn, a melhor maneira de proteger o rebanho é realizando os exames de brucelose nos animais logo após eles serem adquiridos. “Pedimos aos agricultores que realizem o exame de brucelose nos animais, para que eles levem o gado limpo para dentro da propriedade. Porque uma vez positivo, o agricultor enfrenta mais problemas, além do abatimento do animal ele terá a propriedade interditada”, salientou.

A interdição da propriedade se da por 60 dias. Nesse período o agricultor não pode movimentar animais, tanto para compra como para venda. Passando esse tempo, a equipe de técnicos da Cidasc realiza novos exames, para verificar a sanidade da propriedade.