Distribuição de milho é iniciada em SC
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Divulgação - Desde segunda-feira (5), o Governo do Estado opera o programa Terra Boa.
Desde segunda-feira (5), a Secretaria de Estado da Agricultura realiza a distribuição de 140 mil sacos de sementes de milho Boa. Medida deve auxiliar cerca de 35 mil produtores rurais catarinenses
Desde segunda-feira (5), a Secretaria de Estado da Agricultura realiza a distribuição de 140 mil sacos de sementes de milho do Programa Terra Boa. Medida deve auxiliar cerca de 35 mil produtores rurais. O Governo de Estado investiu aproximadamente R$ 24,7 milhões para incentivar a produção do principal insumo de ração animal, o milho.
“Parte dos custos dessas sementes que estão com um preço bastante elevado, conforme a tecnologia, tem um subsídio do Governo do Estado. Ao invés do agricultor desembolsar o pagamento dessa semente ele vai fazer a troca e pagar na safra com produção. Isso incentiva o plantio e nos auxilia a diminuir a dependência do milho de fora, com preços mais justos” destaca o secretário da Agricultura, Valdir Colatto.
O estado é um dos maiores importadores de milho do Brasil. São consumidos mais de sete milhões de toneladas por ano para alimentação animal. Dessas, cinco milhões de toneladas são oriundas de exportação, tanto de outros estados quanto países, por isso um dos grandes objetivos do Terra Boa é incentivar a produção de grãos em Santa Catarina.
O Programa também apoia a aquisição de sementes de milho de alto valor genético, que geram um rendimento maior por hectare plantado, essas representam mais de 70% das sementes retiradas pelos produtores. Com o Terra Boa, o agricultor recebe até cinco sacos de sementes e devolve em sacos de milho no próximo ano, com o produto da colheita. O tipo e o nível tecnológico definem a proporção de troca.
Esta é uma das políticas públicas mais tradicionais do meio rural catarinense e resulta de um convênio firmado entre a Secretaria da Agricultura e a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado de Santa Catarina (Fecoagro). Agora, após as autorizações na Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) dos municípios, agricultores estão aptos a fazer a retirada nas cooperativas ou casas agropecuárias credenciadas.
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