O senador Luiz Henrique (PMDB-SC) propôs um grande debate na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária sobre sanidade agropecuária. E sugeriu que o País siga o exemplo de Santa Catarina – que através de grande esforço coletivo recebeu em 2007 “certificado internacional de único Estado brasileiro livre de febre aftosa sem vacinação”.

Governador na época, ele ensinou que para isso não basta o esforço federal. “É preciso que o novo modelo federativo rubrique no orçamento recursos específicos para que Estados e Municípios montem toda uma estrutura de prevenção da saúde animal e vegetal, como a mantida em Santa Catarina.”

Sua sugestão foi acatada pela Presidente da Confederação Nacional de Agricultura, senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), durante exposição do Plano Agrícola e Pecuário para o biênio 2013/2014. Ela prometeu levar os maiores especialistas do setor para debater o assunto em audiência publica na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária.

Para manter o nível de primeiro mundo em sanidade animal e o programa de prevenção que implantou quando governou Santa Catarina por duas vezes, Luiz Henrique informou que o Estado vem fazendo esforço sobre-humano. Ele disse que os recursos transferidos do Porto de São Francisco de exportação de grãos permitem a modernização da frota e um conjunto de veterinários e técnicos muito acima da média nacional.

Na luta para o Estado manter a referência nacional, o senador explicou que foram estabelecidas fortes barreiras nas fronteiras. Automóveis de outras regiões, por exemplo, só entram em Santa Catarina depois de lavados e desinfetados.

Ele elogiou a visão da presidente da CNA por manter “o maravilhoso” programa de sanidade animal, e voltou a demonstrar toda a sua erudição: “embora Abreu seja um nome de origem portuguesa, Kátia é um nome russo, explicou. “Na verdade, diminutivo de Catarina – uma Catarinazinha”.

- Mas a senadora é nossa pequena grande Kátia,” reconheceu com entusiasmada concordância dos membros da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária.