* Frei Luizinho Marafon - Pároco da Igreja São Lourenço Mártir e Nossa Senhora Aparecida

Deus tem muitas opções para salvar seu povo. Tem muitos modos de fazer a humanidade feliz. Na História da Salvação Deus usa sempre sinais e pessoas para conduzir os homens ao bom caminho.

O Pai ama a humanidade desde a eternidade e no seu imenso amor de Pai quis que o seu Filho viesse ao mundo por uma mulher. Deus escolheu uma criatura pura e Imaculada. Imaculada significa isenta do pecado de nossos primeiros pais. Maria teve a missão de gerar o Filho de Deus. Ela era humana como qualquer mãe. Teve que trabalhar muito para sustentar sua família. Maria participou na formação de seu filho e, até mesmo na idade adulta de Jesus, Maria tinha um diálogo franco, terno e leal com Ele. Não era uma moça ingênua, assustada e frágil. Maria tinha consciência clara do seu Sim dito ao Anjo. Cada acontecimento na vida de Jesus e na sua vida a fazia crescer. São Lucas no seu Evangelho diz: “E sua mãe conservava a lembrança de tudo isso no coração” (Lc 2,51).

Maria jamais fugiu do seu compromisso. Acompanhou a vida de Jesus, mas não interferiu. Foi educadora do menino e incentivadora do Jesus adulto.

 O povo tem devoção a Nossa Senhora porque vê nela uma Mãe, cheia de ternura, carinho, amor, compreensão. Vê em Maria a presença de alguém na sua vida que está sempre atenta aos acontecimentos. Alguém que fala pouco e ama bastante. Maria é sinônimo de bondade, de mansidão. Maria é sinônimo de fé adulta, de Mãe acolhedora, de mulher que sabe o que quer. Ela inspira confiança porque sabe acolher os filhos.

A devoção a Maria nasce da simplicidade, da prática da vida, do dia a dia, da confiança naquela que soube acolher a Vida: Jesus de Nazaré. Ela é a Mãe de Jesus e nossa Mãe. Esse amor não tem fim... Ter devoção a ela é estar perto de Jesus.

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