Atraso no plantio da safrinha
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Arquivo DR - Intempéries causam atraso nos trabalhos em lavouras de milho, pondo em risco a boa fase dos produtores rurais.
Com um mercado promissor se mostrando, produtores de milho encontram nas chuvas uma adversidade. No Centro-Norte, a dificuldade está na colheita. No Centro e Sul, a segunda safra está com plantio atrasado
No cenário futuro, o milho brasileiro tem uma perspectiva otimista. A previsão de rentabilizar acima da média da safra passada, os produtores aceleram a colheita da primeira safra e arriscam o plantio da safrinha. Porém, as adversidades climáticas impõem restrições aos trabalhos.
A expectativa é de uma safra recorde. Na colheita 22/23, há projeção de produzir 123,74 milhões de toneladas do cereal.
Segundo o boletim AgroConab (CONAB) publicado na última quinta-feira (23), a quebra de safra Argentina, a incerteza do abastecimento da União Europeia pela Ucrânia e a entrada da China como um dos maiores compradores do milho brasileiro embalam a projeção de venda otimista do grão.
As chuvas constantes são um problema no momento.
Para as regiões centrais do Brasil, a colheita está atrasada. No Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, levantamentos apontaram que cerca de 50% das lavouras tinham sido colhidas na semana que passou.
No Sul, o atraso do plantio safrinha segue preocupando os produtores. Muitas regiões estão a mais de uma semana sem conseguir colocar as máquinas na lavoura.
Na bolsa Brasileira, os preços se mantiveram estáveis. Na semana passada, as cotações apontavam valores entre R$78,60 e R$81. Neste início de semana, as sacas foram comercializadas aos mesmos preços. Valores de referência foram buscados junto a Epagri/Ciram, na praça de Chapecó.
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